Terapia de Casal
Papel do profissional:
- Treinar o casal para a audição empática
- Fomentar discussões visando o treino dialético até atingir conclusões
- Mediar as discussões
- Colaborar com as interpretações idiossincráticas
- Participar na eleição das questões que deverão ser discutidas
- Intervir no aprofundamento de temas, para que desajustes evitados inconscientemente, possam ser deflagrados, reconhecidos e negociados - Orientar para o avanço do aprofundamento das questões pertinentes
- Atuação ferrenha para que hajam ajustes contínuos no estabelecimento, sucessivo e constante, para a reflexão, negociação e redefinição dos limites previamente estabelecidos
“O exemplo não é a melhor forma de educar, é a única” Albert Schweitzer.
Pensando na convicção acima, tenho consciência que seguimos o exemplo, devido à condição natural e imitativa do homo sapiens, de repetir modelos oferecidos pelos nossos pais. Complicado, não é?…
Pois esta atual geração, modificada em situação relâmpago, tem muita dificuldade de transformar seus paradigmas e mudar suas propostas.
Exemplo: a filha de uma MÃE, presente, dedicada, cozinheira e dona de casa (exemplo a ser seguido) tem hoje, também, os papéis a desempenhar de: mulher sexy, companheira assídua que apóia o parceiro, mãe, educadora, profissional de sucesso culminando em sua independência financeira e mulher intelectualmente apreciável. Ufa!
O fato é que temos muitos exemplares compatíveis com as exigências mencionadas acima. No desfrute de todos estes agregados, há um grande desafio: como alguém tão auto suficiente dividirá sua vida com outrem na construção familiar?
É neste “como”que a teoria sistêmica da família atua. Fundamentada pela teoria geral dos sistemas, a teoria sistêmica da família foi introduzida por Ludwig Von Bertalanffy. A perspectiva sistêmica avança a visão linear do século XIX, contemplando a nova visão da ciência pela teoria da relatividade e abarcando a física quântica. Atua na complexidade, instabilidade e subjetividade.
O profissional atua na produção e reconhecimento das fronteiras (limites) próprias de cada relação, contribui com o desenvolvimento da capacidade de dialética através da antítese e síntese, educando para a escuta e oferece um momento e ajuda nas composições inusitadas idiossincráticas de cada arranjo familiar. Tem uma profunda atuação na reformulação do ideal para o real.
É incrível que, ao passarmos por esta intervenção, deparamo-nos com nosso despreparo para as relações. Este deve ser o motivo pelo qual muitos casais preferem não se defrontar com esta realidade. No entanto, acabam se privando do desfrute intenso de uma boa, satisfatória e feliz composição familiar otimizada pela psicoterapia. Marque sua entrevista com a Psicossomaticista Dra. Claudia M Miranda, terapia de casal lapa; terapia familiar Lapa, terapia sistêmica Lapa leopoldina.